quarta-feira, 9 de novembro de 2011

MÉNON, por Platão

Boa tarde.
Há já algum tempo que não pegava no nosso amigo Platão. Este livro já o li a semana passada mas entre ler e arranjar cabeça em tempo de aulas para elaborar um texto sobre ele vai um grande salto, peço desculpa se sair muito pobre.
Uma tarde o jovem Ménon aproximou-se de Sócrates porque tinha ouvido que este respodia a qualquer questão fazendo as pessoas desaprender aquilo que tinham aprendido. A sua dúvida é pertinente: o que é a virtude? Contudo, Ménon fica muito espantado quando Sócrates admite nada saber do assunto, ainda que se disponibilizasse a arranjar também uma resposta. Assim, pergunta atrás de pergunta, abordando assuntos aparentemente tão díspares como os valores, a geometria e até a origem da aprendizagem enquanto reconhecimento de memórias de vidas anteriores (lembremo-nos que os gregos tinham essa visão do Universo e da vida, logo por favor não se ponham aqui com fundamentalismos religiosos que esta crença nem é uma religião mas uma filosofia) tanto Ménon como Sócrates e até mesmo um escravo de Ménon vão interligar os vários conhecimentos, de forma a chegar a uma conclusão final.

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